Nesta quinta-feira (13/02), completa doze dias que a cachorrinha 'Peteleca', um dos animais de estimação da senhora Neuza Machado Nascimento, de 41 anos, residente no Bairro Ulisses em Cocal, foi atropelada. (clique aqui e reveja)
Desde que Peteleca foi atropelada, Dona Neuza que há 16 anos trabalha vendendo comida em um box no mercado publico, foi obrigada a se ausentar de seu trabalho para cuidar do animal, uma vez que ela mora só. Como se não bastasse, temporariamente sem trabalhar, ela está sendo obrigada a gastar suas economias adquiridas em 16 anos de muito trabalho suado com o próprio sustento, além da grande despesa gerada com veterinário, remédios, fraldas e etc...
Dona Neuza relatou que desde que o animal foi atropelado, ela é alvo de zombação de alguns vizinhos e de alguns garis que trabalham no carro envolvido no episodio. Ela disse não saber a que ponto pode chegar a maldade humana, um dia após a cachorra ser atropelada, ela ouviu um dos garis dizendo "Se fosse pelo menos um cachorro de raça eu ficava calado, mas sofrer por causa de um carrocho vira-lata!". Pessoas como essa, que abrem a boca e solta um comentário infeliz desse potencial, tem que melhorar muito pra chegar aos pés do valor de um ser que não faz mal a ninguém.
Uma parte da medicação consumida pelo animal
Com os olhos cheios de lagrimas e com um grande aperto no coração, Dona Neuza também sofre ao ver o sofrimento do animal, que está impedido de se levantar devido a gravidade das lesões e que chora quase a noite toda por conta das dores.
Diante das dificuldades financeiras enfrentadas por Dona Neuza, ela também perdeu a mãe e uma irmã recentemente. Ela não está preocupado em juntar dinheiro pra comprar um carro, uma nova casa, uma boa roupa ou qualquer desses desejos que alimentam nossa vaidade, seu maior desejo neste momento é amenizar o sofrimento e a recuperação de sua cachorrinha.
"Sua atitude e sensibilidade nos trazem uma lição que talvez o homem mais rico do mundo nunca possa nos dar".













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