O comerciante Evandro Alves da Silva, de 30 anos, residente no povoado Contendas, zona rural de Cocal, caiu no chamado ''golpe do boleto'' e perdeu o montante de R$ 1.970,00 (um mil, novecentos e setenta reais). O homem se dirigiu a Delegacia de Policia Civil de Cocal e registrou uma queixa sobre o ocorrido na manhã desta quarta-feira (19/08).


A vitima relata que comprou uma determinada mercadoria e recebeu o boleto no ato da entrega. Ao efetuar o pagamento da divida no Banco do Brasil um dia após o vencimento, foi informado que para tal procedimento o mesmo deveria se dirigir a um correspondente do Banco Bradesco, atualizar os dados do boleto para o mesmo por meio de uma segunda via. 

O homem fez o que lhe foi recomendado, atualizou o boleto numa agencia credenciada e em seguida voltou ao BB onde efetuou o pagamento. Duas semanas depois ele tomou conhecimento que havia pago um boleto falso. 


O representante do banco responsável não soube explicar a vitima como o código de barras foi alterado. A policia explica que a fraude acontece quando os golpistas interceptam as correspondências on-line e trocam os dados dos boletos, desviando o dinheiro. A mudança é tão sutil que dificilmente o consumidor se dá conta.

Os estelionatários modificam o código de barras e o dinheiro que deveria quitar as dívidas do consumidor, vai parar na conta de um golpista. 

Antes de pagar qualquer boleto bancário, o consumidor deve verificar os dados impressos, como número do banco, se o número do código de barra corresponde ao da parte de cima da fatura, CNPJ da empresa emissora do boleto, data de vencimento do título e se o valor cobrado corresponde ao que é devido pelo consumidor. 


A dica vale tanto para os boletos impressos pelo consumidor através da internet quanto para os que chegam pelos Correios. É que ultimamente o golpe do boleto falso tem feito vítimas em diversas cidades brasileiras, que pagam um boleto falsificado.