Na foto: Um dos perfis fakes que está sendo investigado pela policia
A Policia Civil de Cocal abriu inquérito e está intimando e indiciando internautas que utilizam a rede social Facebook como ferramenta de ataque e xingamento a autoridades do município; como policiais e políticos, assim como alguns profissionais liberais. No mesmo inquérito também está sendo investigado alguns anônimos que pensam que o Facebook é terra sem lei, na qual utilizando-se de perfis falsos na rede, os chamados “Fakes”, usam nomes fictícios para atacar as pessoas com acusações falsas, propagando injúria, difamação e calúnia na internet. 

Várias autoridades na cidade foram vítimas desses ataques, como o Promotor de Justiça- Francisco Túlio, Policiais Civis e Militares, Prefeito Rubens Vieira e alguns vereadores, além de pessoas ligadas ao meio politico e policial.

Na foto: Um dos perfis fakes que está sendo investigado pela policia
Para a policia é um absurdo o que vem sendo postado por alguns internautas e principalmente por alguns “Fakes” que denigrem com falsas informações muitas pessoas numa clara falta de respeito e de pudor em relação às autoridades, quer seja políticos ou policiais. 

O Policial Civil Walter Brune explica que a Policia Civil do Piauí dispõe de ferramentas tecnológicas especificas para desvendar esse tipo de crime. Além da calúnia, injúria e difamação, a criação de perfis falsos configura "identidade falsa", que é um crime previsto no art. 307 do Código Penal. E quando identificado os culpados, esses responderão pelos crimes agravado a falsidade ideológica, previsto em lei.

Na foto: Um dos perfis fakes que está sendo investigado pela policia
Ainda de acordo com o policial civil, algumas pessoas já foram intimadas e após prestarem esclarecimentos na delegacia foi dada a chance de retratação. Enquanto outros que se exaltaram na publicação de comentários considerados extremamente ofensivos serão indiciados e processados por desacato a autoridade, difamação e injúria.

"Todos têm direito ao livre pensamento, de concordar ou não com a polícia. Mas a partir do momento em que uma pessoa ofende a instituição ela cometeu tais crimes", finaliza Walter Brune.