O Sindicato dos trabalhadores dos Correios do Piauí (Sintect-PI) aderiu à greve nacional da categoria, iniciada na manhã de segunda-feira (12) em todo o Brasil. Os sindicalistas protestam contra mudanças no sistema de plano de saúde dos funcionários dos Correios. Em Teresina, de acordo com o sindicato e com a assessoria da empresa, as agências não tiveram suas atividades afetadas.



De acordo com o presidente do Sintect-PI, Edilson Rodrigues, a adesão foi baixa e até o momento apenas agências da região da cidade de Piripiri estão paradas. Em algumas regionais, como em Floriano, os trabalhadores ainda estão em mobilização e de acordo com o presidente podem anunciar a adesão à greve durante o dia.

A greve, de acordo com a Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Telégrafos), é em protesto contra alterações propostas pela direção dos Correios, entre elas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários e no plano de saúde dos trabalhadores. Segundo a Fentect, a direção da estatal quer que os funcionários passem a arcar com mensalidades do plano e quer também a retirada dos dependentes.


“Se for aprovada, essa mudança vai comprometer de R$ 300 a R$ 500 dos salários dos trabalhadores, sendo que na última campanha salarial, eles só repuseram a inflação, 2,07%, na reposição salarial”, afirmou Edilson Rodrigues. Segundo o Sintect, os Correios do Piauí têm cerca de 1500 funcionários, mas o sindicato não informou quantos deles aderiram à greve.

Até o meio-dia, a assessoria de imprensa dos Correios do Piauí não havia registro de agências com o funcionamento prejudicado por conta da greve. De acordo com a assessoria, o levantamento sobre o funcionamento das agências ainda estaria sendo concluído.

Por Andrê Nascimento, G1 PI