O prefeito de Cocal, Rubens Vieira, divulgou uma nota de esclarecimento após o cumprimento de mandado de busca e apreensão realizado na sua residência nesta quinta-feira (18/10). O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio de Policiais Rodoviários Federais (PRF), realizou a 4ª Fase da Operação Escamoteamento, que foi iniciada em 2017 e tem como objetivo investigar um suposto esquema de fraude em licitações na prefeitura de Cocal, na gestão de Rubens Vieira, e de Buriti dos Lopes, na gestão do ex-prefeito Bernildo Val. 


A promotora Luana Azeredo disse que o Ministério Público pediu a prisão do gestor e o seu afastamento do cargo, mas os pedidos foram indeferidos pela justiça. Rubens Vieira afirma que o Ministério Público nunca criou provas concretas para apresentar uma denúncia à Justiça.

Durante o cumprimento do mandado, foram apreendidos uma quantia de R$10.200,00 (dez mil e duzentos reais), um talonário de cheques, aparelhos celulares e documentos.  


Na nota de esclarecimento, o gestor nega qualquer ilícito e afirmou que tem colaborado com as investigações desde o início e criticou a demora para ela ser finalizada. "O que se percebe é a prorrogação indefinida de uma operação de investigação conduzida pelo GAECO. O gestor sempre se colocou à disposição para prestar informações e colaborar com o órgão ministerial, de modo que não há justificativa para a realização de busca e apreensão em sua residência. É de se notar que, a despeito de as investigações virem se arrastando por longos dois anos, o prefeito Rubens nunca foi alvo de denúncia por parte do Ministério Público. A realização de nova busca e apreensão só confirma a falta de provas de que tenha ele praticado qualquer tipo de ilícito", afirmou. 

Destacando ainda que continua colaborando com a investigação. "Certo de que a verdade prevalecerá, o prefeito Rubens permanece à disposição dos órgãos de investigação e controle para prestar qualquer esclarecimento necessário à elucidação dos fatos", pontuou.

Confira a nota na íntegra:

O prefeito Rubens Vieira foi surpreendido, no dia de hoje (18/10), com a realização de busca e apreensão, por parte do Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), em sua residência no município de Cocal - PI.

Conforme amplamente divulgado pela imprensa, tratou-se de mais uma fase da, assim chamada, operação "Escamoteamento" - a qual já se prorroga por mais de dois anos, sem que tenha havido qualquer denúncia contra o prefeito Rubens.

O prefeito está à frente de uma das gestões mais aprovadas do estado do Piauí, fato incontroverso diante do sucesso eleitoral dos candidatos ao Legislativo e Executivo Estadual apoiados por ele nas eleições deste ano. Eleito democraticamente nas urnas, o prefeito Rubens permanece com apoio e legitimidade por parte da população em razão da sua gestão de excelência, preocupada com os problemas de Cocal e concentrada na melhoria de vida dos cocalenses.

Quanto à operação deflagrada na manhã de hoje, o que se percebe é a prorrogação indefinida de uma operação de investigação conduzida pelo GAECO. O prefeito Rubens sempre se colocou à disposição para prestar informações e colaborar com o órgão ministerial, de modo que não há justificativa para a realização de busca e apreensão em sua residência.

É de se notar que, a despeito de as investigações virem se arrastando por longos dois anos, o prefeito Rubens nunca foi alvo de denúncia por parte do Ministério Público. A realização de nova busca e apreensão só confirma a falta de provas de que tenha ele praticado qualquer tipo de ilícito.

Ainda assim, certo de que a verdade prevalecerá, o prefeito Rubens permanece à disposição dos órgãos de investigação e controle para prestar qualquer esclarecimento necessário à elucidação dos fatos.