Os profissionais do Núcleo Macrorregional de Polícia Técnico-Científica da cidade de Parnaíba, no litoral do Piauí, atestaram preliminarmente que a senhora Marlene Francisca da Silva, conhecida como "Neguinha", de 59 anos, foi vítima de homicídio. A mulher estava sendo velada na manhã desta quarta-feira (15/11), quando a Polícia Civil interrompeu a cerimônia após as filhas da vítima notarem marcas de violência no corpo e vestígios de sangue nas paredes da casa em que a mulher convivia com o esposo, situada no povoado Campestre dos Tunicos, zona rural de Cocal, município da região Norte do Piauí. CLIQUE AQUI E REVEJA

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O viúvo, de nome Paulo Rodrigues da Silva, alcunha "Bonier", de 45 anos, compareceu espontaneamente na manhã desta quinta-feira (16/11), na sede da Delegacia de Polícia Civil de Cocal, onde prestou depoimento. Ele negou todas as acusações que o apontam como o principal suspeito do crime e declinou alguns nomes que possivelmente sejam os autores do crime. Antes de prestar depoimento a autoridade policial, o investigado deu a sua versão em entrevista ao Blog do Coveiro.


O laudo cadavérico tem um prazo de 10 dias para ser emitido e apontará a verdadeira causa da morte, no entanto, o médico legista atestou preliminarmente que a mulher faleceu ao sofrer esganadura e espancamento, além de hemorragia interna e externa ao ter sido perfurada com um instrumento perfuro-contundente (objeto fino e pontiagudo) no centro tendinoso do períneo (entre a vagina e o ânus).

A perícia criminal constatou que as manchas nas paredes e piso eram de sangue humano. Um teste rápido e o luminol, que é um reagente químico, que ao ser borrifado sobre a superfície investigada e em local escuro, apresenta uma coloração azul que indica a presença de sangue.


As investigações estão bem avançadas e o inquérito policial estará concluso após colher o depoimento de suspeitos, testemunhas, bem como o resultado definitivo do laudo cadavérico e perícia em local de crime.