Na manhã deste domingo (24/03), em audiência de custódia, a Justiça determinou a conversão do auto de prisão em flagrante em prisão preventiva para Roseane Souza Soares, de 39 anos, e Gilberto dos Santos Silva, de 19 anos. Após a decisão judicial, os dois foram encaminhados para a Penitenciária Mista de Parnaíba, no litoral do Piauí.


A prisão de Roseane, Gilberto e Manoela dos Santos Mesquita ocorreu durante uma operação de combate ao tráfico de drogas no bairro João XXIII, em Parnaíba. A ação foi realizada na tarde da última sexta-feira (22/03) pela Polícia Civil, com a participação da 1ª e 2ª Divisão de Repressão e Combate ao Tráfico de Drogas (DFHT-PHB), com o apoio de todas as delegacias da 1ª e 2ª Seccional de Parnaíba e do NOC – Núcleo de Operações com Cães.

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O objetivo da operação era cumprir cinco mandados de busca e apreensão em residências pertencentes a uma mesma família, suspeitas de serem pontos de venda de entorpecentes.

Durante a ação, foram apreendidos cerca de 350 gramas de drogas, incluindo crack, cocaína e maconha, parte delas prontas para a venda e outras em porções maiores. Além das drogas, foram encontrados R$1.035,00 em dinheiro, uma balança de precisão e outros materiais utilizados para o embalo das substâncias ilícitas.

Roseane e Gilberto foram presos em um dos endereços alvo da operação, após um cão farejador encontrar drogas escondidas em uma sacola dentro de um banheiro da residência. Manoela dos Santos foi detida em outro endereço onde os policiais também encontraram entorpecentes.


As investigações apontaram que Roseane é proprietária de um mercantil, utilizado por ela e pelo seu funcionário Gilberto para a venda de drogas. No estabelecimento, foram encontrados grande quantidade de entorpecentes, dinheiro trocado, uma munição de calibre 38, balança de precisão e materiais para embalo das drogas.

Na Central de Flagrantes de Parnaíba, Roseane e Gilberto foram autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico, posse irregular de munição de uso permitido e por integrar organização criminosa. Já Manoela dos Santos foi liberada após prestar esclarecimentos, sendo confeccionado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por porte de drogas para consumo próprio.