Nessa terça-feira (01/12), o juiz titular da comarca de Cocal- Dr. Carlos Augusto Arantes Júnior e o Promotor de Justiça- Francisco Túlio Ciarlini Mendes, ouviram as 06 testemunhas de defesa e 05 de acusação, além das duas supostas vítimas, e o professor João Batista de Sousa, apontado como suspeito de ter molestado duas crianças de 09 anos de idade, que eram suas alunas no Grupo Escolar Manoel Galeno de Pinho, situado no povoado Olho D' Água, zona rural de Cocal. A audiência iniciou-se às 11:00 horas e foi encerrada às 22:00 horas.


O prof. João Batista foi preso preventivamente no dia 06 de julho de 2015 (clique aqui e reveja) para ser investigado sobre denuncias da qual o apontam de ter molestado duas alunas, a acusação formal é de estupro de vulnerável. Depois da audiência o réu foi recolhido novamente para a Penitencia Mista de Parnaíba, onde se encontra a disposição da justiça.


"O balanço dos depoimentos foi favorável ao meu cliente por causa das contradições de algumas testemunhas de acusação e das supostas vitimas. Teve testemunha que afirmou na delegacia que viu o fato, mas em juízo voltou atrás dizendo que apenas ouviu o comentário por terceiros; outras foram desmentidas ao dar detalhes", afirmou o advogado de defesa, Dr. Marcio Araújo Mourão ao Blog do Coveiro.


O advogado ainda solicitou por escrito o pedido de revogação da prisão do réu e algumas diligencias. O juiz apreciará a petição e no prazo de cinco a dez dias irá comunicar sua decisão se aceita ou não o pedido imposto pela defesa. 

"Acho que o magistrado reconheceu que as contradições dos depoimentos são incapazes de sustentar um decreto condenatório. Tenho certeza que vamos conseguir provar a inocência do prof. João Batista", finaliza Marcio Mourão.