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O Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRAIO), da Polícia Militar do Ceará (PMCE), prendeu o cocalense Edinaldo Correia de Araújo, de 43 anos, investigado pelos delitos de posse ilegal de arma de fogo, ameaça e lesão corporal praticados contra a própria ex-esposa, uma mulher de 26 anos.


A ação é decorrente de um mandado judicial, do tipo prisão preventiva, expedido pela Comarca de Cocal, que foi cumprido no início da tarde desta terça-feira (22/03), em uma residência situada na Rua: Lamartine Nogueira, Travessa 05, Bairro São José em Viçosa do Ceará, município situado na microrregião da Ibiapaba, Mesorregião do Noroeste Cearense.


Uma fonte repassou ao Blog do Coveiro que uma equipe do Raio recebeu a informação de policiais lotados em Cocal de que no referido endereço havia fortes indícios de se encontrar homiziado um homem, considerado fugitivo da justiça do Piauí. Ao atender a ocorrência, os militares localizaram o investigado e o conduziram para a Delegacia de Polícia Civil de Viçosa para a tomada dos procedimentos que o caso requer.


Ainda de acordo com o apurado pela nossa reportagem, a ex-companheira de Edinaldo  procurou as autoridades competentes no dia 13 de dezembro de 2021 e denunciou ter sido vítima de tortura e agressões (puxões de cabelo, socos, chutes e coronhadas na cabeça) praticadas pelo acusado. A mulher apresentava hematomas por todo o corpo, principalmente na face, afirmando que foram provenientes do ocorrido.

"Afirma a vítima, que foi casada com o indiciado por 07 anos, que dessa relação adveio um filho, hoje com seis anos de idade. Alega que o indiciado quando ingere bebidas alcoólicas, se torna uma pessoa violenta, relata a vítima que constantemente sofre agressões físicas, psicológicas e ameaças de morte por parte do indiciado, inclusive na presença do filho menor e por ter medo que algo de mais grave aconteça, fugiu de casa sem levar seus pertences e está abrigada na residência da sua genitora, juntamente com seu filho"- trecho da decisão que acatou o pedido de medida protetiva de urgência.


Após efetivar a denúncia e com fundamentação na Lei Maria da Penha, além de conceder medida protetiva de urgência para a vítima, a justiça expediu dois mandados judiciais (um de busca e apreensão e um de prisão preventiva) em desfavor do investigado, que se evadiu após as acusações.