A decisão judicial proferida na manhã deste sábado (06/05), que determinou a soltura de Francinaldo Xavier, o famoso 'Zé Pequeno', que juntamente com o vulgo Peixe, foram presos em flagrante delito na manhã desta sexta-feira (05), sob acusação do furto de uma motocicleta na noite de quinta-feira (04), no bairro São Francisco, causou surpresa nos militares que efetuaram a prisão e gerou revolta entre moradores de Cocal, município da região Norte do Piauí. 

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Muitos moradores utilizaram as redes sociais e grupos de WhatApp para expressar a revolta. Zé Pequeno tem apenas 22 anos, mas apesar da pouca idade já é um velho conhecido da polícia, da justiça e da sociedade por ser detentor de uma extensa ficha criminal e que vem aprontando na cidade desde a menoridade penal. Solto mais uma vez como de costume, com certeza vai continuar as empreitadas criminosas.

Um fato que gera preocupação é a inversão de valores, tendo em vista que todas as vezes em que o indivíduo em questão vai preso, mesmo diante das provas, ele nega as acusações, usa o direito constitucional de permanecer em silêncio perante a autoridade policial, e em juízo, sempre alega que sofreu violência por parte dos agentes que efetuaram a sua prisão, respectivamente.  

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O caso em tela pegou os policiais das diversas entidades de surpresa e gerou um certo desestimulo e o sentimento de frustração e a sensação de 'enxugar gelo com pano molhado' [jargão conhecido na segurança pública], reiterando a inversão de valores, ao perceber que a palavra de um acusado/condenado e ainda investigado em vários crimes nos dias atuais possui mais credibilidade que a de um policial. Esses fatores mencionados, junto com a falta de punição adequada são estímulos que contribuem para a perpetração da criminalidade.

Vale ressaltar, contudo, que a Justiça solta, mas é por obediência à Lei. Ultimamente com mais intensidade se solta porque o Brasil vive silenciosamente a política do desencarceramento, inclusive instituiu-se a audiência de custódia para soltar mais. O Estado é ineficiente no sentido de ter presídios adequados e quem acaba pagando a conta é o cidadão de bem.