MATÉRIA ATUALIZADA COM VÍDEO ÀS 13h06min

Na manhã desta terça-feira (16/07), a Polícia Civil do Piauí, por meio do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (GRECO), com apoio operacional da Divisão de Operações Especiais (DOE), cumpriu um mandando de prisão preventiva proveniente da 33ª Vara Criminal do Rio de Janeiro-RJ, em desfavor de Fernando Vieira de Brito, de 46 anos, residente no município de Cocal dos Alves, região Norte do Piauí. 


Fernando Vieira de Brito é suspeito de interagir um grupo envolvido em construções de imóveis irregulares de milicias que atuam nas comunidades Muzema, Gardênia Azul, Rio das Pedras e Anil, todas regiões da Zona Oeste do Rio.


A ação é coordenada pelo Ministério Público, por meio do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente (Gaema/MPRJ) e com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), que apura os responsáveis pelo desabamento de dois prédios que matou 24 pessoas na favela Muzema, no mês de abril deste ano (2019).

A operação deflagrada nesta terça-feira (16) visa o cumprimento de 17 mandados de prisão, em sua maioria, no Estado do Rio de Janeiro. A Justiça também deferiu a suspensão cautelar das atividades de duas empresas: a BLX Serviço de Engenharia Ltda e a Manuel Containers Andaimes Rio Eireli – Rio Containers.


No pedido de prisão, os promotores destacam a intensidade com que os denunciados degradam a ordem urbanístico-ambiental, fazendo da prática delituosa seu meio de vida, inclusive com o auxílio de pessoas jurídicas. A denúncia destaca ainda que os acusados colocam em risco a segurança de pessoas que adquirem imóveis que não oferecem o mínimo de qualidade construtiva para seus habitantes e causam graves danos ao meio ambiente.

O investigado foi conduzido para a Audiência de Custódia no Fórum de Cocal-PI e na sequência encaminhado para a Casa de Custódia em Teresina-PI.


Ao todo, o Ministério Público denunciou 27 pessoas pelos crimes de Organização criminosa; Ocupação; Loteamento; Construção, venda, locação e financiamento ilegais de imóveis; Ligações clandestinas de água e energia elétrica e Corrupção de agentes públicos.