A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado – FICCO/PI, deflagrou, nesta quinta-feira (07/03), a Operação 'Guarda-Costas', que teve como finalidade cumprir 14 mandados judiciais, sendo oito de prisão temporária e seis de busca e apreensão domiciliar no município de Parnaíba, no litoral do Piauí.

Os alvos desta operação têm conexões, diretas e indiretas, com os responsáveis pelos assassinatos do analista judiciário do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), Haroldo Ximenes Júnior, e do Inspetor da Polícia Civil do Ceará, Glicelio Felix de Almeida, ocorridos no final do ano passado (2023) em Granja, Ceará.

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Denominada 'Guarda-Costas', a operação refere-se a Luís Carlos de Sousa, conhecido como 'LC', de 20 anos, acusado que atuava como segurança de Adeílson do Amaral de Sousa, também conhecido como 'Tio' ou 'Kiko', de 35 anos, preso em dezembro em Teresina-PI. 'Tio' foi apontado pela FICCO como líder de uma célula da organização criminosa Comando Vermelho, com atuação no litoral dos estados do Piauí, Ceará e Maranhão.

As investigações se iniciaram com a prisão de LC, durante a qual ele estava acompanhado por dois comparsas e portava diversos ilícitos, incluindo um fuzil. O compartilhamento de informações entre a FICCO/PI e a Polícia Civil do Ceará revelou indícios de lavagem de dinheiro, como o uso de terceiros para registrar patrimônio adquirido com recursos provenientes de atividades criminosas.

Além das prisões, foram apreendidos várias pedras de crack, uma quantidade significativa de maconha, além de uma bebida feita com a era, uma certa quantia em dinheiro, incluindo uma nota de "R$ 420", balanças de precisão, dentre outros apetrechos utilizados na traficância.


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FICCO-PIAUÍ

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Piauí - FICCO/PI - é composta pela Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Polícia Rodoviária Federal do estado, e baseia-se no modelo cooperativo, no qual trabalham de forma integrada vários profissionais que compõem mais de um órgão do Sistema Único de Segurança Pública – SUSP.

O foco dessas ações é a prevenção e a repressão à criminalidade violenta, particularmente no combate às facções criminosas, ao tráfico de drogas e armas, aos delitos de furto, roubo e receptação de cargas e valores, à lavagem e ocultação de bens, direitos e valores e demais crimes conexos, nos termos da legislação penal.

DENÚNCIAS

Denúncias sobre atuação de facções criminosas, foragidos da Justiça, tráfico de drogas e outros crimes podem ser encaminhadas, de forma anônima, ao endereço eletrônico: bit.ly/denunciapcphb.